A aparência de Li Mengran lembrou a Fu Jiu muito de seu
passado distante.
Ela realmente não mudou quem ela era depois de todos esses
anos por causa das palavras que essa pessoa a deixou antes de partir.
Quando ela entrou em contato com computadores aos 6 anos de
idade, o pai de Fu Jiu havia lhe ensinado inúmeras vezes - Z, você precisa se controlar e não ser afetada por suas emoções. Você
precisa saber que alguns poderes se tornarão destrutivos se não forem
controlados.
Ela pensou que era racional o suficiente.
Mas acabou que ela não era.
Depois que seu pai faleceu, ela começou a ser ativa na
Internet com o nome Z.
Naquela época, muitas pessoas ficaram hipnotizadas com Z,
pensando nesse hacker bonito e desenfreado. Especialmente quando ela destruiu o
mal, deixou as pessoas aplaudindo.
Fu Jiu pensou que ninguém jamais descobriria que ela era Z.
Mas, na verdade, você pode enganar todo mundo, menos os que
realmente se importam com você.
Algumas pessoas sempre escolhem permanecer caladas e olham
para você com um sorriso, mesmo que conheçam todos os seus segredos.
Mesmo depois de chegar em casa depois de terminar suas ações,
você pode estar à sua porta, esfregando as pernas entorpecidas ao dizer: “Minha
mãe fez sua carne apimentada favorita. Estivemos esperando por você o dia todo.
Por que você voltou tão tarde? Veja, já está frio. "
Naquela época, Fu Jiu se via como representante da
verdadeira justiça. Às vezes, ela estava tão concentrada nos casos que se
esquecia de se preocupar com os amigos que precisavam de sua preocupação.
Quando a pessoa quis falar com ela, ela estava focada no
computador, dizendo sem sequer levantar a cabeça: "Estou ocupada".
Ela até jogou truant por dias.
E quando ela percebeu o que estava acontecendo, o corpo
daquela pessoa havia perdido todo o calor.
Suicídio…
Que tipo de dor é
preciso experimentar antes de optar por cometer suicídio?
Fu Jiu não podia deixar de pensar em perder uma pessoa tão
importante.
Elas cresceram juntos, estudaram juntas, fofocaram sobre o
tipo de garotos que gostavam juntas e até foram juntas ao banheiro depois das
aulas.
O que ela queria me dizer dessa vez?
Fu Jiu só aprendeu quando leu o diário.
Algumas coisas sempre permaneceriam enterradas sob a luz.
Como aqueles monstros que pareciam gentis e genuínos, mas
faziam coisas imperdoáveis para as meninas.
Essa foi a primeira vez que Fu Jiu realmente queria matar
alguém.
Quando estava no segundo ano do ensino médio, antes de estabelecer
completamente seus valores morais, ela havia concebido muitos planos de matar
aquele lixo humano.
E ela colocou seus pensamentos em ação.
Se ela não tivesse visto o cartão de Natal em sua mesa, ela
teria entrado em ação naquele dia e se tornaria uma assassina naquela tarde.
Havia tal existência neste mundo.
Ela era bonita, inteligente, fofa, delicada, alguém que se
agarrava às suas costas quando brincava, mas ficava ao seu lado, sorrindo,
quando você precisava de paz e sossego.
Havia coisas que você não queria que ela soubesse.
E ela não iria expor você, mesmo que soubesse disso.
Ela protegeria todos os seus segredos.
Ela não queria machucá-lo, apenas desejando protegê-la.
Mesmo sendo fraca, ela tentou encobrir as coisas para você. Caso contrário, ela
não mentiria para a polícia que você não sabia como usar um computador quando
eles bateram.
Quanto a ela—
O que ela fez…
Quando sua amiga queria falar com ela, ela estava fazendo
coisas que pensou que eram consideradas justiça.
Foi por causa desses assuntos insignificantes na Internet
que coisas que não puderam ser verificadas, mesmo que tenham sido feitas,
fizeram com que Fu Jiu mudasse a partir desse momento.
Só então ela soube o que era mais importante.
E onde ela deveria exercer os poderes em que exercia.
Aqueles que ela precisava proteger.
Aqueles que queriam tanto ter uma voz, mas não conseguiam.
Aqueles que eram como essa pessoa ...
